sábado, 22 de junho de 2013

ALIVIO

Em minha mansão, Cavo minha própria cova. Por estar fazendo menção, De minha alma rasa. Protegendo-me do tempo, Dentro de um caixão. Fugindo de todo passado, Sombrio e obscuro de minha obsessão. E em meu velório uma lagrima irá rolar, E uma lagrima de alivio pelo meu pesar. Por que minha vida desamparou, Por que meu corpo matou. Assim, meu suicídio, velório e fim. Entre a única lagrima a descer, E a minha tristeza na penumbra morte do fim, Em que de minha vida alivie-me ao guarnecer.

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